quarta-feira, 23 de junho de 2010

O OLHAR DO MEU PAI

Veio comigo a funda tristeza que sentiste na rodoviária ao me veres,outra vez,partir para alhures.
O teu olhar de tristeza fez morada no meu olhar
Que ficou mais triste do que é,de como sempre foi.
Ali,na rodoviária,a inquietação do teu olhar dilacerou o meu ser.
Não sei onde consegui forças para conter-me!?
Talvez,os ditames do destino vieram me acudir e me fazer compreender da necessidade daquele momento.
Pai,o brilho do teu olhar ficou fixado na minha memória desde esse distante dia...esse triste dia.
Esse dia perdeu-se no labirinto do tempo que não cansa de passar,
Mas que persiste em me fazer recordá-lo quando me levaste na rodoviária,
Creio que contra o verdadeiro desejo do teu coração de pai zeloso que sempre foste.

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