sábado, 18 de janeiro de 2014

A UM SAUDOSO POETA E AMIGO (João Batista de Paula - In memoriam)

A poesia era a menina dos olhos teus, assim, poeta, como eras, e agora, és, mais do que nunca, a menina dos olhos do supremo pai. Os teus entes queridos, os que conviveram contigo, os que sabiam do teu embevecimento pela poesia estão se sentindo orfãos com a tua ausência, a tua partida repentina, partida essa que, à bem da verdade quem esperava? Te despediste da terra, mas não de nossos corações, de nossas ternas lembranças e de nossa imensa saudade. Vivias iluminado pela luz da poesia, luz essa que nunca se apaga. Os impropérios, óbices da sobrevivência eram álibis para continuares acreditando na força avassaladora da poesia. Eras um semeador de uma poesia simples, humilde, como foi a tua própria vida, no dia a dia, ambas, com seus encantos e a sinceridade do teu coração sonhador. Saudoso e inesquecível poeta, o que semeaste fica para os que amam as letras e admiram a literatura, como uma eterna recordação tua! Poeta uma vez, poeta sempre! Disseste-me uma vez. Foste abrilhantar o infinito céu com a tua alma repleta de flores imortais, imperecíveis, Foste encantar o infinito céu com o teu "Encanto do meu canto" que não chegastes a materializar na terra; Foste ornar o infinito céu com o teu brilho peculiar de poeta. Enfim, foste desfrutar da eterna poesia celestial dos anjos, do Senhor Jesus Cristo que tanto amavas, adoravas. Obrigado, pelas flores que nos deixastes, nos ofertastes através das palavras advindas do âmago do teu ser, do teu coração! Meu caro e inesquecível poeta, descanse em paz! Os que, por ora ficam, ficam na esperança de um novo reencontro.

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