O lenço azul que me deste, mãezinha,
Levo-o comigo por onde caminho...
Na solitude, cedo ou à noitinha,
É nele que procuro o teu carinho.
Juro-te que não o darei para ninguém,
Guardarei ele comigo até o fim,
Como um talismã que só causa bem,
Que me faz sentir a tua presença, enfim.
É nele que depositarei o meu pranto
Quando eu chorar alguma dor sofrida,
É nele que sentirei o teu acalanto,
No intuito, de sentir-me confortado.
Te sou muito grato, mãezinha querida,
Por esse consolo à esse teu filho amado.
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