Somos irmãos duas vezes.
Uma de sangue mesmo,
Outra, de exílio,
Como nos encontramos,
Em lugares distintos.
Não sei quando, mas
Hei de ver-te, outra vez.
Sinto saudades do tempo
Que éramos meninos!
E as nossas brigas?
Hoje, elas soam inúteis.
Crescemos, meu irmão,
E o mundo com as suas
Mãos de ferro corrompeu-nos,
Incutiu-nos coisas profanas,
Mas não esqueçamos
As coisas boas e sãs
Que nossos pais nos legaram,
Elas vieram primeiro.
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